terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estante em Madeira Pinus

O quarto de bagunça estava intransitável.  Materiais de jardinagem, escadas,  sobra de materiais elétricos e hidráulicos, tudo colocado em caixas e no chão, isso sem falar do rastelo na parede, máquina WAP, cortador de grama e etc. Hora de colocar ordem na casa e organizar o espaço.

Para este trabalho foram compradas 11 tábuas de pinus (pranchas de 3m cada por 30cm de largura), 4 barras de sarrafos de 3m de 5 x 2 cm, parafusos de 38mm e 50mm e buchas. O pinus foi escolhido pelo custo x benefício e também pelo fato de tratar-se de madeira renovável e ecologicamente correta.

Vale lembrar que o pinus foi muito rejeitado no passado mas, atualmente, numa verdadeira batalha para sobrevivência do planeta, esta madeira acabou por ganhar força de uso. Para quem não conhece veja ao lado imagem da árvore pinus.





Por tratar-se de uso interno e por precaução, utilizei para acabamento o “verniz stain”, hoje produzido pelos diversos fabricantes e com nomes diferentes como por exemplo: Verniz Stain Impregnante da Suvinil; Polistein da Sayerlack; Coralstein, da Tintas Coral e Osmocolor Stain, da Montana.


A opção Verniz Stain Impregnante da Suvinil protege a madeira contra fungos, raios solares (que não é o caso) e impermeabiliza contra água.  O acabamento realça os veios naturais da madeira e aproveitei para escolher a tonalidade mogno. Veremos as diversas fases da construção e acabamento.

Diferente dos vernizes tradicionais, a proposta deste Verniz de Alta Performance é especialmente penetrar na madeira, evitando rachaduras, trincas e a formação de bolhas no acabamento. Sua formulação é menos viscosa. Fornece ação selante e acabamento ao mesmo tempo.
O encerramento do trabalho ocorreu após três mãos do verniz stain que foram realizadas em dois finais de semana distintos. Na montagem das prateleiras os sarrafos foram parafusados tanto na madeira quanto na parede dando firmeza a estrutura da estante. O corte no tamanho correto também foi indispensável para o travamento geral do móvel que ficou apto a suportar materiais mais pesados.
Outro detalhe importante do travamento foi que as ultimas prateleiras (parte de baixo) foram parafusadas nas duas colunas verticais. As demais prateleiras somente foram encaixadas na estrutura.


Finalizada a montagem, hora de devolver todas as coisas agora no seu devido lugar. A distribuição foi feita de acordo com o projeto idealizado, espaços para as peças grades como escadas e etc já haviam sido deixados propositadamente.

Também fiz uso de algumas barricas de textura para ajudar na organização, principalmente de peças de materiais elétricos e hidráulicos e da parte de jardinagem para armazenar os formicidas e fertilizantes.

Enfim pronto, que diferença hein?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Jardineira em Utilização

Foto da jardineira (suporte para vasos) e banco já em uso. Após o preparo da madeira com tinta latex (PVA) branca, foram passadas duas mãos de tinta esmalte acrílico branco. Este preparo foi necessário visto o material ficar exposto ao tempo.

No banco estão os vasos com manjericão e na jardineira temos vasos de sálvia (que estão florindo), hortelã, alecrim (recém plantado) e algumas outras plantas (mudas de palmeira bambu, flor boca de leão e etc).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

The Workbench Book

“The Workbench Book”, é o livro de Scott Landis que conta a história das bancadas de trabalho.  O livro traz um excelente texto e uma coleção sensacional de fotos históricas obtidas através de um dedicado trabalho de pesquisa envolvendo museus, empresas, escolas e etc. Centenas de pessoas de diferentes países contribuíram com materiais diversos para esse livro.

Na introdução do livro Scott pergunta: “Por que um livro sobre bancadas de trabalho?”

“Bancada é a ferramenta base do trabalho com madeira, apesar das suas diferentes formas, talvez seja a única ferramenta comum para todos os diferentes tipos de artes. Do artesão do interior ao moderno marceneiro fabricante de gabinetes dos centros urbanos. As prateleiras estão lotadas de livros sobre mobílias, mas nenhum traz mais do que uma rápida passagem sobre as bancadas. A bancada de trabalho, é para o marceneiro, o que um instrumento é para um virtuoso músico, na mão de um mestre a bancada de trabalho pode produzir brilhantes trabalhos.

A bancada de trabalho é uma recordação (real ou imaginária) de um tempo em que o homem era medido, de acordo com mercador John Wanamaker, pelo prumo da honra, nível de confiança, integridade, educação cortesia e reciprocidade.”

Quando possível, irei postar aqui no Blog Lazer na Madeira, partes resumidas desse livro para que possamos ter arquivado, esse maravilhoso trabalho. Utilizem a seleção da categoria The Workbench Book para visualizar e ler somente esse assunto.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Acabamento de Fundo Madeira - Tinta Latex PVA

Aqui  mostro o primeiro acabamento de fundo na jardineira e bancos com uma mão de tinta latex PVA branca. Trata-se de uma alternativa ao fundo preparador para madeiras, uma vez que eu já dispunha desse material.

Esta etapa é responsável por corrigir determinadas condições da superfície, como quantidade de pó ou absorção excessiva, ou mesmo como proteção inicial. É uma etapa preparatória às outras que virão a seguir.

De acordo com as condições da superfície e o sistema de pintura adotado, o fundo pode ser eliminado sem prejuízo ao resultado final da pintura.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Jardineira (Suporte para Vasos e Floreiras)

Esse suporte para vasos e floreiras foi construído à partir de madeiras de sobra de construção, material que infelizmente, é jogado aos montes em caçambas e aterros. Possui a aplicação de uma grande jardineira, um elemento prático e decorativo para conter as mudas de plantas ainda em fase de adaptação ou, se necessário, contemplar uma horta. Também pode expor belas flores e ser utilizado de acordo com a criatividade.

No meu caso específico, construí essa jardineira para acomodar os replantios e as mudas que inicialmente precisam ficar em lugar dedicado para o seu fortalecimento antes de ganharem “um lugar ao sol”.  A idéia é terminar o acabamento, após lixar, com uma ou duas mãos de tinta látex PVA branca, regularizar as imperfeições (buracos da madeira) com massa corrida, lixar novamente e fechar com duas ou três mãos de tinta esmalte acrílico branco (metal/madeira) para ficar exposto ao tempo. Esse material  de acabamento é o que eu tenho disponível a custo zero, recurso que se não utilizado será perdido.

Assim que eu tiver encerrado o trabalho, colocarei novas fotos da jardineira já em uso.